
Se você tem dúvidas sobre como manter uma boa gestão financeira para escolas, confira o post de hoje.
Indicamos 5 segredos para melhorar a organização e aplicação dos processos financeiros de sua escola!
Criar um bom Projeto Pedagógico
Desde 1996, com a instituição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), todas as escolas têm a obrigação de criar um projeto pedagógico que orienta as diversas atividades realizadas na instituição.
Por meio dele são definidos:
- a missão da escola;
- seus valores e princípios;
- as diretrizes educacionais;
- as estratégias didático-pedagógicas;
- os planos de ação;
- as metas a curto, médio e longo prazo;
- a maneira como os gastos são gerenciados.
A existência desse projeto é importante também porque é um integrador dos sujeitos que fazem parte da escola. Inclusive, deve ser construído em conjunto, com a participação de gestores, professores, familiares e alunos.
Controlar as despesas e receitas
Outro segredo é o controle das despesas e das receitas.
Ou seja, cada dinheiro que saí da conta da escola precisa ser registrado, assim como cada dinheiro que é creditado.
Dessa forma, identificando qual a situação financeira real pode-se trabalhar em direção as metas de maneira objetiva e coerente.
Uma forma de simplificar esse processo é: separar as despesas fixas das variáveis; classificar os tipos de gastos e receitas; e utilizar recursos tecnológicos de suporte à gestão.
Enfim, controlando mensal ou semanalmente o caixa da escola, é possível criar uma projeção de custos e programar gastos de maneira a reduzir os custos desnecessários.
Realizar uma Projeção de Custos
A projeção de custos deve levar em consideração os gastos já conhecidos da escola como a folha de pagamento dos colaboradores, os impostos, as despesas fixas e os investimentos.
E, ainda, precisa prever diferentes cenários que podem ocorrer ao longo de todo o ano letivo.
Como exemplo, podemos pensar em diferentes situações:
- meses com maior entrada de alunos;
- períodos com inadimplências de pagamento de mensalidades;
- meses em que são pagas as férias e o 13° de funcionários;
- épocas em que os gastos com água e luz são elevados.
Lembramos também que é preciso, ao construir a projeção, inserir na planilha os recursos que já existem e aqueles que ainda precisam ser adquiridos.
Implantar uma cultura da economia
Implantar uma cultura da economia é basear todas as ações da escola em uma ideologia que reconheça a necessidade de poupar recursos naturais e materiais e, consequentemente, minimizar gastos.
Abaixo citamos alguns exemplos de práticas que visam poupar:
- reduzir as impressões e o gasto com papel;
- apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados;
- usar o telefone apenas quando for realmente necessário;
- não deixar torneiras abertas gastando água.
Agindo em conformidade com essas práticas, é possível inclusive demonstrar para os alunos a relevância dessa cultura da economia.
E assim, eles acabam por transferir tais condutas para o meio externo ao ambiente escolar.
Aproveitar Apps e Softwares de Gestão
Por último, ressaltamos que todos os outros segredos acima indicados podem ser facilitados a partir do uso de aplicativos e softwares específicos de gestão.
Estes possuem diversos recursos que visam facilitar o gerenciamento de uma escola.
- agenda;
- calendário;
- boletins e nota;
- planejamento de tarefas;
- compartilhamento de materiais de estudo;
- controle das mensalidades;
- fichas financeiras.
Enfim, conseguem facilitar o trabalho dos gestores, dos professores e, ao mesmo tempo, engajar alunos e pais.
Bom, essas são apenas alguns segredos para uma gestão financeira escolar de qualidade, mas se você quiser saber mais sobre o tema, deixe seu comentário logo abaixo!